Sou escritora, pedagoga, atriz, pesquisadora e mãe. Nasci em Belo Horizonte, em 1980, e cresci em Brasília. Tenho uma trajetória de mais de 20 anos de prática artística, principalmente, nas artes da cena, atuando em um dos principais grupos de produção e pesquisa teatral do Distrito Federal, o Teatro do Concreto. Destaque para os espetáculos Diário do Maldito (2006), Entrepartidas (2010) e para Borboletas têm vida curta (2006), onde assino a dramaturgia.

Em 2019, fui uma das poetas selecionadas para a residência artística Tomar Corpo do Kaaysá Art Residency, tendo três poemas escolhidos para compor a coletânea de poesias Tomar Corpo (Jandaíra, 2021). Fui premiada na categoria Poesia Falada pelo Itaú Cultural (edital Arte como Respiro, 2020) e convidada pelo SESC- DF para participar do Sarau Vídeo Poética (2020) com a criação e apresentação de uma série de 9 vídeopoemas, que ressaltaram a linguagem poética na relação entre movimento, som, imagem e performance.

Criei projetos como o MAMU (mapa de coletivos de mulheres) e Mamangava (polinizadora de projetos de mulheres) – iniciativas transbordadas durante a construção da Organização Feminista Casa de Lua, em São Paulo (2013).

No serviço público, algumas das minhas atividades foram coordenar equipes pedagógicas da TV Escola, assim como o comitê de museus universitários do Ministério da Educação. Exerci também a função de educadora e integrante na gestão de desenvolvimento de projetos, na Ação Educativa do Museu Lasar Segall, em São Paulo (2013). Atualmente, estou lotada na pasta de livro, leitura e literatura do Ministério da Cultura.

Pesquiso a temática corpo e processos de criação, no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPG-CEN), Universidade de Brasília. Tenho um projeto de leituras e performances literárias, o Quero te Ler. Lancei Esplendor (2025), meu primeiro livro autoral, publicado pela editora brasiliense Avá e realizado com recursos do Fundo Apoio à Cultura do Distrito Federal.

“O que cria um corpo que cria?”. Sou mãe de Iara. A criação dessa vida é um dos grandes motes da minha criação artística.